Um assunto antigo mas atual. A pedofilia e a pornografia infantil lideram as denúncias de crimes na WEB. A pesquisa foi feita e divulgada pela ONG SAFERNET.ORG.BR que recebe denúncias de pedofilia na rede de computadores do Brasil e desde 2006 até outubro de 2012 foram mais de 3,1 milhões de denúncias de internautas sobre crimes cibernéticos. A maioria das páginas suspeitas de Pedofilia e Pornografia Infantil estão nas redes sociais mais acessadas do país, como o ORKUT que detém 32% das denúncias, o FACEBOOK com 18%, TWITTER e YOUTUBE com 3% e outros Sites com 42% das denúncias. Mas 98% do conteúdo denunciado está hospedado em sites no Exterior, o que dificulta a investigação e a punição dos autores e divulgadores de fotos e vídeos.
Outros crimes da WEB também são investigados através das redes soiciais como: crimes contra a vida com 19,2% de denúncias, racismo com 9,4%; intolerância religiosa com 7,9% e maus tratos com animais com 7,6%. Essa divulgação ocorreu essa semana no lançamento pelo Governo Federal da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. S e você souber de algum site ou página da Internet que divulguem pornografia infantil denuncie à Polícia através do Tel 190, 181 ou 100, a ligação é de graça.
Cada vez mais mulheres adiam o sonho de serem mães para um futuro com uma independência financeira e social realizada. A gravidez tardia e em nome de outras prioridades como a carreira profissional, a estabilidade financeira e viagens com mais tempo e disponibilidade para elas, faz com que um número grande de mulheres deixem o sonho de ser mãe para depois. O avanço da Medicina também ajuda nesse comportamento, mas os médicos alertam para os perigos da gravidez tardia, pois a mulher acima de 40 anos têm 80% menos chance de engravidar do que uma abaixo dessa idade. Há também o risco de má formação do feto e do bebê nascer com alguma doença ou prematuramente. A mãe durante a gestação poderá vir a desenvolver a hipertensão e a diabetes, colocando sua vida e a da criança em risco.
A mulher em busca de sua independência e tentando ajudar nas despesas do lar se inseriu no mercado de trabalho a partir dos anos 80 e não ficar apenas dentro de casa cuidando dos filhos e do marido, como acontecia em décadas anteriores. Na década de 50 a média de filhos por casal no Brasil era 6,21; na de 60 era de 6,28 filhos/casal; na de 70 com a introdução da pílula anticoncepcional em muitos lares a média caiu para 5,75 filhos/casal; na década de 80 o Brasil entra em recessão, desemprego, inflação e surge o vírus HIV (AIDS) e o brasileiro muda seus hábitos sexuais e a taxa de fecundidade cai para 4,35 filhos/casal; nos anos 90 a taxa fica em 2,89 filhos/casal e finalmente na virada do milênio e em 2010 a taxa cai para menos de 1,9 filhos/casal, o que é uma taxa muito baixa e pode zerar a diferença entre nascidos/mortos; o que pode fazer do Brasil em poucos anos um país de "velhos".
Se em uma ponta temos a gravidez tardia em mulheres acima de 40 anos, do outro lado temos a gravidez precoce, sem planejamento, sem critério, sem responsabilidade de meninas que vão de 10 a 18 anos e muitas vezes essas crianças crescem sem pais ou são abandonadas nas ruas de nossas cidades. Isso é preocupante.
