segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Brasileiro sofre preconceito em todos os lugares.

Imagens da Web. Há 2 semanas uma Professora Universitária carioca que estava no Aeroporto do Rio, postou uma foto de uma pessoa de camiseta e chinelos em sua página do Facebook criticando a maneira como ele estava vestido e com comentários preconceituosos dizia que o Aeroporto estava virando Rodoviária e aquilo não era maneira de se vestir para viajar. O fotografado (sem autorização) é um advogado que estava chegando de um cruzeiro internacional e iria embarcar para São Paulo no próximo voou. Ele disse que não sabe ainda se processa a tal professora elitista, que pelo visto ou vai comprar um avião ou vai construir um aeroporto só para ela e pessoas segregacionistas que pensam como ela. Outro episódio lamentável e abominável foi o que sofreu o jogador Tinga do Cruzeiro quando estava jogando no Peru pela Copa Libertadores e a torcida peruana começou a imitar um macaco toda vez que Tinga pegava na bola. Todo o Brasil e parte do mundo foi solidário com o jogador brasileiro e as entidades do Futebol e de Direitos Humanos pediram providências para punir o clube peruano pela atitude racista e preconceituosa. A Presidente Dilma e o Presidente do STF, Joaquim Barbosa, prestaram sua solidariedade ao jogador brasileiro. Na branca Europa esses atos de racismo contra jogadores negros já está sendo punido com rigor e dureza, mas na América do Sul e vindo de um país pobre e de origem negra e indígena como o Peru é lamentável e inaceitável. No final dessa semana em Brasília, uma australiana de 30 anos - que mora há 5 anos no país - discriminou uma manicure pelo simples fato de ela ser negra e disse que não queria ser atendida por uma pessoa daquela cor. A mesma foi presa em flagrante por crime de racismo e na delegacia ainda desacatou 2 policiais negros. Aí como sempre acontece em terras brasilis, apareceu um advogado e "milagrosamente" conseguiu um Habeas Corpus para a australiana que agora está livre, leve e solta e rindo da nossa cara em nosso próprio país. Eta vergonha para nossas autoridades. Ela vai responder o processo em liberdade e se for condenada, a pena máxima será de 3 anos. No Brasil, pena abaixo de 4 anos não dá cadeia.Viva o Brasil!!!!! viva a impunidade!!!!!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Heróis e Bandidos criados pela Imprensa.

Imagens da Web. Em junho de 2013 quando começaram as primeiras passeatas de protestos pelo país contra o aumento das passagens de ônibus urbanos e a Polícia Paulista usou de violência e truculência contra os manifestantes e alguns jornalistas que ficaram feridos, a grande Imprensa "caiu de pau" e críticas sobre a PM e sua ação desastrosa. Logo após esse episódio sangrento surgiu o chamado grupo "Black Block" nas passeatas imprimindo sua marca de destruição, quebrando e depredando tudo que encontravam pela frente, incendiando carros, ônibus, Bancos, saqueando lojas e destruindo patrimônios públicos e privados. Durante esses episódios violentos dos "Black Blocks" a imprensa toda se calou e foi conivente e omissa com esses fatos e atitudes. A Polícia por sua vez deixava a coisa "correr solta" e só acompanhava as passeatas à distância. Os Governantes se acovardaram e se esconderam e nada fizeram para conter a violência de alguns grupos radicais de baderneiros e saqueadores infiltrados nos movimentos. Aí a imprensa começou a criar seus ídolos e heróis. Na semana passada o povo do Rio de Janeiro "fez justiça" com as próprias mãos amarrando um jovem infrator a um poste e matando-o em seguida (numa barbárie inconcebível). O fato tomou conta da imprensa e virou matéria de capa da revista Veja criticando a ação popular e colocando a culpa no Governo Federal, como se a culpa não fosse dela também (a VEJA e a Imprensa em geral que defende bandidos em suas matérias). A culpa disso é de todos nós e da sociedade em geral, inclusive o Governo e a Imprensa. Agora, com esse episódio lamentável e da morte do cinegrafista da Tv Band que foi vitimado com a explosão de um rojão que lançado ao chão por 2 jovens de nome Caio e Flávio que estavam na passeata no RJ contra o aumento das passagens de ônibus e trens, toda a Imprensa (que já tinha dado espaço em revistas, jornais, rádios e Tvs em horário nobre para alguns heróis do grupo "Black Block") passou após esse episódio a tratar e qualificar esses grupos de "terroristas", "bandidos", etc. Após a Imprensa se sentir ferida mortalmente, ela "mudou de lado" e os heróis de ontem agora são os bandidos de hoje. Até os demagogos dos políticos agora querem mudar a Constituição e mudar as Leis para tipificar e criminalizar alguns atos em passeatas e protestos. A livre manifestação é garantida e assegurada pela Carta Magna. O que cabe ao Estado não é impedir as manifestações, mas garantir a segurança e a integridade dos cidadãos e dos bens Públicos e Privados nas passeatas por todo Brasil. A Imprensa já julgou e condenou os 2 jovens envolvidos na morte do cinegrafista da Band. Se fosse um transeunte qualquer de nome "Zé da Silva" que tivesse sido atingido pelo rojão, a Imprensa teria dado o mesmo destaque e repercussão????