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A estratégia da Presidente Dilma de botar seu vice Michel Temer para ser seu coordenador político do Governo e tentar apaziguar os "rebeldes" e "achacadores" do PMDB que às vezes se parece mais como um partido de colisão e não de coalização dentro do Governo Dilma parece que por ora está funcionando. Depois do Renan e do Cunha fazerem várias ameaças à Presidente Dilma quando seus nomes apareceram na lista da Operação Lava Jato parece que eles estão um pouco mais calmos. Eduardo Cunha acena com medidas radicais e oportunistas para a sociedade como a maioridade penal e redução de mandato de Ministros do STF, assim como tenta brecar uma CPI para investigar Planos de Saúde.Ao mesmo tempo ele tenta um afago a Dilma falando que um pedido de Impeachment não passaria pela Câmara. Renan Calheiros é mais lento em suas decisões e tenta segurar e postegar o Projeto de Terceirização no Senado.
A verdade é que a Presidente Dilma está cercada de "velhas raposas" dentro de seu Governo e devemos esperar tudo de uma possível traição e quem será o primeiro a apunhalá-la pelas costas. Cunha, Renan e Michel Temer são do PMDB mas um não suporta o outro e há uma disputa de poder entre eles para ver quem têm o poder de "mandar" no PMDB, que sempre foi um partido fisiologista desde a morte do velho Ulisses Guimarães.
O PMDB e outros partidos aliados podem travar pautas e projetos que ajudem o país a sair da crise econômica e política que se encontra hoje. Eles não prejudicariam apenas ao Governo Dilma, mas todo o Brasil.Essa semana a Senadora do PT Marta Suplicy já saiu do PT e deve se filiar ao PSB que está em fusão com o PPS para se lançar à Prefeitura de São Paulo em 2016. Foi a primeira baixa do Governo Dilma.
