domingo, 6 de dezembro de 2020

RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL É DE ESTADO.

Imagens da Internet. Pego dois exemplos claros de RACISMO no Brasil: → Racismo institucional De maneira menos direta, o racismo institucional é a manifestação de preconceito por parte de instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a exclusão ou o preconceito racial. Podemos tomar como exemplo as formas de abordagem de policiais contra negros, que tendem a ser mais agressivas. → Racismo estrutural De maneira ainda mais branda e por muito tempo imperceptível, essa forma de racismo tende a ser ainda mais perigosa por ser de difícil percepção. Trata-se de um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas embutido em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial. Quando o vice presidente da República, Hamilton Mourão veio a público falar que no Brasil não existe racismo, ele não só mentiu, como também negou o racismo histórico e atual patrocinado pelo governo que ele faz parte. Não existe um só Ministro negro no governo Bolsonaro, como nenhum Secretário de Estado no governo João Dória em SP e na Prefeitura do também tucano Bruno Covas na cidade de São Paulo, apenas para citar esses exemplos que se estende a todo o país. O único negro (escolhido a dedo) por Bolsonaro é o presidente da Fundação Palmares, o racista negacionista Sérgio Camargo, que é contra COTAS, DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, e veio para cassar e perseguir personalidades negras que lutam pelos seus direitos e espaço na sociedade. O Sérgio excluiu 29 nomes de ARTISTAS e outras personalidades dos notáveis da Fundação Palmares, dentre eles Gilberto Gil, Milton Nascimento, Zezé Motta, Martinho da Villa etc. Para a vaga desses, ele deve indicar nomes de capitães do mato, como ele, o vereador Fernando Holliday, o deputado guarda-costa do presidente, Hélio Negão, Pelé etc. Quando olhamos para o quadro de pessoas negras na Medicina, na Engenharia, na diretoria ou presidência de Empresas Públicas ou Privadas o número é ínfimo e quase inexistente. Vendo a foto do alto comando do Exército e do Tribunal de Justiça de SP, não visualizamos nenhuma pessoa negra ao lado do universo branco. Isso não é racismo? Não é preconceito? Os negros foram segregados e a eles negado todo tipo de acesso à escolas, propriedades, trabalho, moradia, isso desde a escravidão e após ela. Após mais de 300 anos de injustiças, escravidão e perseguição, somente no governo progressista do ex-presidente LULA, foi que se começou a fazer um pouco de justiça e reparação com os descendentes de escravos e afro-brasileiros, com a Lei de COTAS e dos Quilombolas (que reacendeu o racismo em parte da elite branca escravocrata, que não aceitava dividir o banco da universidade com o filho ou filha da empregada doméstica). O racismo e o preconceito existem e estão enraizados na sociedade brasileira como um todo, seja nas repartições públicas ou nas empresas privadas, na roda de amigos, nos bares, nas reuniões, com piadas, com gracinhas, com frases, com olhares de desconfiança, com indiretas.