sexta-feira, 25 de outubro de 2024
BOZO, AS ARMAS, OS CACs, AS FACÇÕES E A GUERRA URBANA.
Imagens e montagens da Internet.
O primeiro ato do ex-presidente Bolsonaro quando tomou posse em 1° de janeiro de 2019, foi liberar a venda e porte de armas para pessoas civis e os chamados CACs, que poderiam comprar e usar até 30 armas, sendo 15 delas de uso restrito das forças armadas, além de 1000 munições por ano para cada uma das armas poderosas. Até o mais rápido mocinho do velho oeste americano e caçador de recompensas, sabia e desconfiava que essa atitude de "liberou geral" no armamentismo desenfreado e sem controle por parte das autoridades e do governo daquela data, teria como destino certo o armamento do CRIME ORGANIZADO e das FACÇÕES CRIMINOSAS que dominam as ruas e as prisões do país. Batata, não deu outra coisa. Muitos CACs, honestos ou criminosos, com documentos originais ou falsificados, conseguiram adquirir um arsenal bélico de grosso calibre que foram parar nas mãos de criminosos em todo o país, que estão sendo utilizadas para assaltos a carro fortes, agências bancárias, cargas de caminhões, em troca de tiros com policiais, confronto entre quadrilhas, chacinas em escolas e creches, e banalização das mortes e terror contra a sociedade que sofre com queimas de carros, ônibus, barricadas e fechamento de ruas e vias públicas, como aconteceu semana passada em Florianópolis e na cidade do Rio de Janeiro. Na madrugada do dia 22 para 23 de outubro, um homem que mantinha seus pais e familiares em cárcere privado em casa, foi denunciado à polícia por um vizinho e quando a polícia chegou em frente à casa para averiguar a denúncia, o homem que era um CAC e possuía 4 armas, sendo duas delas fuzis e cerca de 300 munições, começou a atirar nos policiais e em quem estava na frente da casa. Nos disparos 5 pessoas morreram no tiroteio, sendo seu próprio pai, um irmão, dois policiais e o próprio atirador que foi alvejado pela polícia, e mais 9 pessoas ficaram feridas com o tiroteio das armas disparadas pelo CAC.
Com as armas desviadas dos CACs para o crime, ou comprada pelos próprios criminosos, como já foi divulgado na imprensa, o CRIME ORGANIZADO está se expandindo para o restante do Brasil e boa parte deles estão migrando para o Norte/Nordeste e até países da América do Sul, EUA e Europa, para cometerem crimes, destruir FACÇÕES rivais e dominar seus pontos de venda de drogas e o tráfico local, de armas e drogas. O crime organizado virou uma “empresa multinacional” e abriu novas “filiais” no país e América Latina, como “O Povo de Israel, no Rio” que comanda cerca de 20 mil presidiários no Estado carioca e que nessa manhã de 24 de outubro fechou a Avenida Brasil no Rio com troca intensa de tiros com a polícia deixando inúmeras pessoas feridas e 3 mortos. O CRIME está cooptando e aliciando políticos, autoridades do judiciário, das igrejas e templos religiosos, das polícias e dos presídios e se infiltrando em todas as instituições de Estado e fazendo enfrentamento ao Estado Democrático de Direito e colocando em perigo a própria DEMOCRACIA. Durante essa semana, 5 desembargadores foram alvos da Polícia Federal e foram afastados do TJ/MS a pedido do STJ, e são investigados por suposta venda de sentenças para o CRIME ORGANIZADO. Os cinco magistrados estão usando tornozeleira eletrônica. Em setembro, o STJ já tinha afastados vários desembargadores denunciados pelo mesmo crime de venda de sentenças, nos Estados de São Paulo, Bahia, Maranhão e Tocantins Uma vergonha para a magistratura.
Na Bahia, Ceará, Piauí, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte e toda região Nordeste foram invadidos pelas facções criminosas oriundas do Rio e São Paulo e se aliaram às facções locais para enfrentar os rivais no comando de jogos ilegais do bicho, casas de apostas, bets, tráfico de drogas e armas. Os governadores dos Estados, a polícia, o MP e o GAECO estão nas ruas e cidades combatendo os criminosos em várias operações simultâneas jogando duro contra os criminosos e nessa última semana houve várias prisões em todos os Estados do Nordeste. Na Bahia, 25 suspeitos de pertencerem a facções criminosas do Rio e São Paulo, foram mortos pela polícia em troca de tiros e 93 foram presos em flagrante em áreas de conflito e pontos de venda de drogas. A maioria deles, são oriundos da facção paulista e outros da facção carioca. Mas o combate ao crime está desigual, pois as facções estão mais armadas do que as polícias estaduais, além do crime ter espiões infiltrados em algumas corporações para vazar às facções quando e onde haverá operações policias no combate aos criminosos.
O Presidente LULA alterou a lei de acesso às armas, com novas regras e passou o comando de registro, fiscalização e controle de porte de armas do exército para a Polícia Federal. Na nova lei, o CAC só pode ter em seu poder no máximo 6 armas e redução no número de munições por cada arma, mesmo assim, a bancada da bala e seus congressistas extremistas da direita estão tentando derrubar o Decreto de LULA e restabelecer a lei como era antes. Ou seja, o CAC voltar a comprar até 30 armas novamente. O Brasil deixado pelo desgoverno anterior tinha tudo para virar o velho oeste americano, ou um país Teocrático governado por um Autocrata ditador tirano, sob apoio de suas MILÍCIAS armadas até os "dentes", como acontece no Afeganistão. O Brasil está muito violento e as corporações de Estado estão corrompidas, com muitos policiais indo para o crime, muitos juízes e delegados "vendendo sentenças", policiais penais e carcereiros facilitando entrada de drogas, celulares e armas nas prisões e facilitando fugas. Até um ministro do STJ está sendo investigado por suposta venda de alvarás de soltura para presidiários. Assim fica difícil haver paz no país e a sociedade viver em segurança, pois quem deveria cuidar do bem estar das pessoas, passou para o lado do crime. O grande culpado por toda essa mazela, ódio, violência e armamento fácil nas mãos de criminosos e FACÇÕES, tem nome, CPF e endereço: É o ex-presidente, Bozo, que liberou sem critérios vendas de armas para os CACs que em muitos casos ajudou a armar o CRIME ORGANIZADO, com armas de grosso calibre para enfrentamento das forças públicas de segurança, causando transtornos a milhares de pessoas numa guerrilha urbana, onde só quem está perdendo é a sociedade civil.
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