sexta-feira, 18 de outubro de 2024
O ESTADO MÍNIMO DOS EXTREMISTAS E DO POBRE DE DIREITA.
Imagens e montagens da Internet.
Eles pregam o Estado mínimo na sociedade brasileira sem nenhuma interferência na vida das pessoas e em seu cotidiano. Para essas pessoas o Estado tem que se manter distante da população e de seu regramento, se manter afastado das regulações do trabalhador com o mercado de trabalho e com os patrões, eles, extremistas da direita, pregam que os imbróglios e conflitos trabalhistas se resolvam e se autorregulem sozinhos, sem a presença do Estado e que os direitos trabalhistas sejam os mínimos possíveis e sem carteira assinada.
A tragédia das enchentes no RS foi um bom exemplo de como todos precisam da presença do Estado e do governo federal para socorre-los com ajuda de alimentos, medicamentos, homens e máquinas, como bombeiros, policiais, aviões, barcos etc. Além disso, tem a ajuda financeira como o bolsa família, empréstimos e financiamentos para reconstruir casas de residência e do comércio, além da indústria e do agro. Outro exemplo de que o Estado é essencial na ajuda humanitária e em tragédias humanas e naturais, foi o surgimento da Covid-19, se não fosse a ajuda do governo com o bolsa família, abono salarial, compra de vacinas, como ficaria a sociedade desamparada sem a presença do Estado? O mesmo está acontecendo com o apagão em São Paulo, onde milhares de pessoas ainda estão no escuro há uma semana, com a incompetência da empresa de energia Enel e do Prefeito Ricardo Nunes, que não souberam trabalhar na prevenção com podas de árvores ou remoção de algumas com a raiz condenada. A ausência do Estado gera tragédias, gera conflitos, gera caos e gera mortes de pessoas inocentes e pobres. Isso é fato.
Os neoliberais precisam ser combatidos na política, nas ruas, nas redes e nas urnas, eles não podem de maneira alguma pautarem os assuntos levantados na sociedade, como o Estado mínimo. Estado mínimo para o povo e Estado total para eles, os neoliberais, que vivem de isenções fiscais, subsídios e benesses dos cofres públicos, que estão sendo rapinados pela elite predadora desde sempre, através da doutrinação das massas nas redes sociais, nas igrejas evangélicas e na mídia tradicional patronal, através das emissoras de Rádio, Jornais, Revistas e canais de TV aberta ou por assinatura. Nessas áreas acontecem a alienação e a manipulação das mentes das pessoas mais simples, sem formação escolar, sem estudos, sem profissionalização em suas áreas de trabalho e sem conhecimento adequado da realidade da vida deles e de sua classe social. O pobre é uma presa fácil e frágil nas mãos inescrupulosas de pastores, políticos e empresários da extrema-direita brasileira.
Não pode ser palavras de pessoas normais, como as que aparecem em vídeos gravados na campanha política desse ano para prefeitos de capitais e cidades do país. Em Porto Alegre, várias pessoas "entrevistadas" diziam que preferiam sofrer nas enchentes e votar no atual prefeito da enchente do que votar em Maria do Rosário do PT. O mesmo acontece em São Paulo, com o apagão de uma semana causando transtorno e prejuízo para residências, comércio, trânsito, indústria, turismo e uma perda econômica de mais de 1,6 bilhão de reais para a cidade, segundo divulgou a Fecomércio. Mesmo com todo esse sofrimento e prejuízo, o atual prefeito aparece muito à frente do candidato da esquerda, Guilherme Boulos nas pesquisas eleitorais. O eleitor pobre de direita, parte da classe média e da elite predadora, preferem reeleger o atual prefeito que deixou a cidade abandonada, do que dar uma chance para um novo candidato, só pelo motivo de ele ser da esquerda. E esse fenômeno radical da direita extrema acontece em Cuiabá, Fortaleza e Natal, Curitiba, Goiânia e João Pessoa, com candidatos extremistas com grandes chances de serem eleitos pelos pobres de direita e seus manipuladores da classe média, da elite e pastores das igrejas evangélicas, etc. Esses eleitores preferem continuar sofrendo pelos próximos 4 anos, do que "arriscar" e dar uma chance a um candidato novo da esquerda. O castigo não vem só do alto, ou a cavalo, muitas vezes vem das URNAS ELETRÔNICAS e do voto errado, o voto do ÓDIO, da RAIVA e da VINGANÇA. Não vote na extrema-direita. Não vote contra você e sua família.
Quem mais quer o Estado mínimo (para os pobres), é quem mais recebe ajuda financeira do governo federal e do Estado, como financiamento para safra do agronegócio, financiamento de bancos públicos para recuperar fazendas atingidas pelos incêndios criminosos desse ano, financiamento do governo para salvar bancos "quebrados" e lojas de departamento (como a rede Americanas), financiamento de quase 5 bilhões de reais para “salvar” empresas de aviação. E se não fosse o socorro financeiro do Estado brasileiro, como ficariam essas empresas, e os empregados demitidos? O governo ainda presta ajuda financeira para pessoas atingidas por catástrofes climáticas, como nas enchentes do RS e para os pescadores da região Amazônica atingidos pela seca intensa da região e dos rios que secaram. Se não fosse o Estado para ajudar essas pessoas, a tragédia humanitária seria bem pior se não fosse os incentivos fiscais, bolsas, subsídios e financiamento a juros reduzidos.
A elite econômica desse país quer manter o ESTADO MÁXIMO para eles e implantar o ESTADO MÍNIMO para os pobres e mais vulneráveis do país. Nessa semana os banqueiros se reuniram com o Presidente LULA para pedir e impor ao governo para fazer cortes no orçamento de 2025, em cima do Salário Mínimo, do Bolsa Família, do Farmácia Popular, do Minha Casa Minha Vida, do BCP, do LOAS, dos Aposentados, na Educação e na Saúde, etc. É isso que os defensores do ESTADO MÍNIMO querem, arrocho salarial e cortes de benefícios no lombo dos mais pobres e necessitados desse país. Pense bem nisso antes de votar.
Os neoliberais da direita e seu mercado PREDADOR querem que o governo privatize todas as empresas públicas e também a Saúde e Educação, deixando o povo pobre desamparado. QUANDO PRIVATIZAREM TUDO. NÓS SEREMOS PRIVADOS DE TUDO.
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