quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ANALFABETISMO NA UNIVERSIDADE.

O problema não é entrar na Faculdade quase analfabeto, a questão maior é sair dela sem entender nada, sem o domínio da leitura, da escrita, do entendimento e do conhecimento, além de não saber interpretar o que leu ou ouviu. O Brasil tem quase 7 milhões de estudantes universitários, dos quais 1 milhão faz curso on-line (à distância)e apenas 62% desses são plenamente alfabetizados, os outros 38% mostram grande dificuldade em ler, escrever e entender um texto. É o que mostrou uma recente Pesquisa realizada pelo IPM (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO) e pela ONG Ação Educativa entregue ao Ministério da Educação. Na última década as matrículas nas Faculdades tiveram um crescimento de mais de 110% e em contra partida a qualidade da educação e do ensino não acompanharam o crescimento no período.A falha pode estar no ensino desde o primário, fundamental e o básico com suas deficiências e dificuldades com professores mal formados, mal treinados e mal remunerados, além da falta de investimento e de valorização do Professor pelos Governantes. A pesquisa ainda aponta que o número de analfabetos caiu na última década de 12% para 6%. Os analfabetos funcionais (que conseguem ler apenas coisas simples, mas sem entender) somam no país 27%. O perigo para a população é que desse universo de analfabetos nas Faculdades sairão nossos futuros Médicos, Engenheiros, Advogados e Professores, colocando muitas vezes a vida humana em perigo.

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