sábado, 29 de dezembro de 2012
BRASIL: ALGUNS FATOS DE 2012.
O julgamento político do Mensalão terminou com 25 pessoas indiciadas e condenadas. O STF se deixou levar pela opinião pública e pela campanha destrutiva feita pela imprensa golpista contra o PT e Lula. O julgamento do STF não apresentou provas contundentes e nem robustas, gerando dúvidas nas fracas provas apresentadas. Tudo indica que foi um julgamento Político e cheio de vaidades de seus menbros em frente aos holofotes da imprensa, principalmente entre o relator Joaquim Barbosa (que mais parecia ser o super-homem e dono da verdade) e o mais moderado deles Ricardo Lewandoski.
Contra o Carlinhos Cachoeira, e o Governador de Goiás Marconi Perillo do PSDB, um caminhão de provas e denúncias. No entanto como prêmio a liberdade. A CPI do Cachoeira terminou sem nenhum indiciado, todos livres, leves e soltos, como o próprio contraventor que se casou com "a musa" da CPI Andressa Soares nessa sexta-feira (29.12.12. Só quem "pagou o pato" foi o ex-Senador Demóstens Torres que foi cassado pelos seus pares.
No futebol o Fluminense foi o grande Campeão Brasileiro de 2012. Já o Corinthians conquistou a América e o Mundo. Ganhou a Taça Libertadores e foi Campeão Mundial em cima do Chelsea da Inglaterra jogando no Japão.
O Congresso Nacional não votou o Orçamento da União para 2013, deixando a Presidente Dilma em situação crítica com as obras em andamento como Aeroportos, Estradas, infra-estrutura para a Copa 2014, etc. O Congresso passa o ano todo em discussão de picuinhas partidárias e quando mais se precisa dele, ele falha.
sábado, 22 de dezembro de 2012
CENTENÁRIO DE GONZAGÃO - PARTE FINAL.
Imagens da Web.
No final dos anos 50 a música de Gonzagão sofre o primeiro "golpe" com JK na Presidência do Brasil e com o sonho do "país grande" , desenvolvido e urbano chega também ao Brasil a televisão e o rádio perde força com o novo meio de comunicação e programas de auditório. Surge também a Bossa Nova de João Gilberto e Tom Jobim e o baião some aos poucos. Lua se recolhe ao interior do Nordeste esperando a hora de voltar. Surge nos EUA o rock e seu ícone maior Elvis Presley e em seguida os Beatles que virou onda no mundo todo. Gonzagão não podia competir com a indústria fonográfica norte-americana e suas gravadoras.
O bom e velho Lua ganhou outros "inimigos" de peso para competir com sua música: a guitarra, a bateria, o contra-baixo e o órgão eletrônico (teclado)superando em muito seu trio de zabumba, sanfona e triângulo. Ainda nos anos 60 novo golpe na música de Lua, surgem os cabeludos da Jovem Guarda que virou febre na TV brasileira comandado por Roberto Carlos. Sem espaço na TV, nos jornais e nas rádios das Capitais Gonzagão continua recluso no interior do Nordeste fazendo shows em praças e tendo como palco a carroceria de um velho caminhão. Nesse período grava "Xote dos Cabeludos" uma alusão e crítica bem humorada ao jovem apresentador e cantor Roberto Carlos & cia.
Final dos anos 60 surge o Tropicalismo liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil que trás à tona o velho baião de Gonzagão sendo cantado e citados por eles em vários passagens da Tropicália. Surge a música de raiz voltada mais para o interior e o sertão como os grandes Festivais e revelações de cantores como Geraldo Vandré.
Luiz Gonzaga passa a fazer sucesso esporádico, acontece o golpe Militar no país, muitos artistas e intelectuais são presos e exilados. Caetano grava em Londres no exílio "ASA BRANCA" em 1971 e o velho Lua ressurge no cenário Nacional.
Lua fez escola e deixou vários seguidores e fãs como; Zé Ramalho, Fágner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Alceu Valença, etc. No final dos anos 70 e início dos 80 Gonzagão faz show na França e percorre o Brasil ao lado de seu filho Gonzaguinha com o espetáculo "Vida de Viajante" que vira sucesso de público e e crítica.
As emissoras de TV, tanto abertas como por assinaturas, passaram vários programas especiais sobre o centenário de Gonzagão, aconteceram vários shows pelo Brasil afora em sua homenagem, inclusive em Exú, sua tera Natal com a participação de Gilberto Gil. Foi lançado o filme: Gonzaga:de pai prá filho e um CD com vários artistas cantando junto com o velho Lua. Vale a pena ver e ouvir de novo.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
CENTENÁRIO DE GONZAGÃO - O REI DO BAIÃO - PARTE II
Fotos da Web.
Com certeza foi o maior nome da música nordestina de todos os tempos e um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira de raiz, aquela que fala do sertão, do interior, da caatinga, do sofrimento, da seca e dos amores perdidos e esquecidos pelo tempo, que fala da luta por dias melhores, da busca da felicidade e da pessoa amada.
Nascido em Exu/PE no verão de 1912, Luiz Gonzaga, ou Lua, ou Gonzagão como era chamado por muitos fãs ganhou o mundo e partiu em busca do sucesso lançando moda e ritmos como o xaxado, baião, forró, xote, etc. Armado com a "santa trindade" do forró: zabumba, sanfona e triângulo Lua gravou seu primeiro LP em 1941 e em 1946 o sucesso estourou colocando o Nordeste no cenário Nacional da música popular brasileira que ainda hoje influencia gerações e novos artistas que o admiram. Lua trouxe um novo modo de olhar para o sertão, para o Nordeste, que até aquele momento era um pedaço esquecido e abandonado do Brasil e parecia não fazer parte do mesmo país.
Lançada em 1947 ASA BRANCA tornou-se a música mais famosa de Luiz Gonzaga ganhando o mundo e tendo várias gravações e versões em outras línguas e com outros interprétes. Essa música é conhecida como o "Hino Nacional do Nordeste" por retratar o drama da seca no sertão nordestino e a vida do migrante e do retirante de sua terra natal.Aí vieram outros sucessos como "A triste Partida" que fala do drama familiar da seca e da migração das pessoas para o Sul do país em busca de dias melhores e a dificuldade de se adaptar a uma nova vida, novos costumes e novos hábitos.A música de Lua fala direto ao coração de milhares de nordestinos e brasileiros que vivem fora de sua terra natal.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A FARSA MONTADA PELO "ESTADÃO" E GLOBO CONTRA LULA.
Saiu na Folha (**):
Janio de Freitas
A VOZ AUTORIZADA
Com a diversidade de fatos e personagens a que se refere, Valério saberia demais para que tudo seja verdade
Do muito já escrito e dito sobre as acusações feitas por Marcos Valério, não desmereço nem a habitual e sempre desmedida exploração política na imprensa e na TV, mas a importância está no que disse Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República.
Foi divulgado no site G1 e reproduzido a meio de um texto discreto no “Globo”, encabeçado pela recusa do atual procurador-geral Roberto Gurgel a comentar as acusações.
Eis um trecho representativo: “A informação que eu tive é que esse depoimento é baseado no ‘eu acho’, ‘eu vi’, ‘me disseram’.
Não sei o que o Ministério Público Federal tem a fazer, mas pelo que vi não tem nem o que fazer, porque não tem documentos, não tem data. Só tem a fala, sem indicação de como confirmar isso, pelo que sondei”.
Quem diz isso é o autor, quando procurador-geral, da denúncia formulada ao Supremo para realizar-se o chamado julgamento do mensalão, e na qual o ministro Joaquim Barbosa baseou o teor do seu relatório.
É, ainda, alguém que “sondou”, obviamente na própria Procuradoria-Geral detentora das acusações de Valério, e “teve informação” a respeito. Seu conhecimento do material não vem, portanto, como o divulgado e utilizado pelos meios de comunicação e políticos, de frases e trechos extraídos por quem os quis em circulação.
Os ministros Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello, como previsível, recomendam a investigação das acusações. De fato, não haveria motivo para deixar de fazê-la.
Se bem que, pelo evidenciado ao ex-procurador-geral, investigar ainda seja apenas espremer as palavras de Valério em busca ao menos de indícios, que o Supremo sabe como transformar em consequências penais. É a verificação que Roberto Gurgel, se não fez, não deixará de fazer.
Mas o que já está divulgado fortalece a informação de Antonio Fernando de Souza: com a diversidade de fatos secretos e de personagens a que se refere, Marcos Valério saberia demais para que tudo seja verdade.
Conversas entre Lula e Palocci, pormenores da morte de Celso Daniel, transações financeiras na China, encontros com Lula e Dirceu, encontros de um com o outro, autoria de medida provisória, projetos da Portugal Telecom -é muito, e não é tudo. E só bombas -sem as necessárias espoletas.
Tratando-se de um aventureiro, está muito bem. Faz o jogo dele quem quiser. Os outros esperam pelo acréscimo de algo mais verossímil. Ou pela percepção dos motivos de Marcos Valério para mais uma rodada do seu jogo.
SEM EXPLICAÇÃO
O Supremo, em sua sessão de segunda-feira, discutiu matéria constitucional. O já empossado ministro Teori Zavascki, que só não votaria a matéria penal do mensalão, nem estava presente.
Matéria extraída di site: www.conversaafiada.com.br
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
CENTENÁRIO DE GONZAGÃO - O REI DO BAIÃO - PARTE I
Fotos da Web.
Desde a infância difícil no sertão nordestino enfrentando as dificuldades da vida, a seca, e a luta pela sobrevivência fez Luiz Gonzaga partir em busca de seu sonho e buscar um lugar ao sol enfrentando preconceitos, discriminação, quebrando tabus e superando barreiras. Luiz entrou no Exército e serviu à Pátria que o pariu e lá superou adversidades.
No início da carreira já fora da farda, tocava tango e fado no bairro boêmio da Lapa/RJ para sobreviver. Seu som não agradava aos clientes. Passou a frequentar programas de auditório na Rádio Nacional onde foi criticado e reprovado por várias vezes. Mas acabou sendo aplaudido e ovacionado na mesma Rádio Nacional e o sucesso veio no embalo de suas músicas contagiantes e dançantes.
Casou, teve um filho, o Gonzaguinha. O relacionamento entre os 2 era difícil devido à sua carreira e as constantes viagens para os shows. Os conflitos eram constantes, com a perda da mãe, Gonzaguinha ficou mais irreverente e revoltado e cobrava a presença do pai no seu dia a dia.
Os altos e baixos na vida e na carreira de Gonzagão sempre foram presentes e se alternavam de época em época. Shows com casas lotadas e às vezes vazias, ídolo de multidões e às vezes esquecido pela grande mídia que dava espaço para novos ídolos e novos modismos que surgiam no cenário artístico.
Gonzagão cantava o sertão nordestino, seu povo, sua gente e seu chão. Ele inseriu o Nordeste no cenário Nacional e Internacional. Até aquele momento o Nordeste não passava de um pedaço "esquecido" que mais parecia um "Território" anexado ao Mapa do Brasil. Mas sem benefício e sem investimento nenhum pelo lado Governamental.
Luiz Gonzaga é mais pura e completa tradução da canção Nordestina e brasileira.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Governadores Tucanos boicotam desconto de Energia.
Fotos da Web.
A ciumeira, a inveja e o egoismo político dos Tucanos atingiu o ponto máximo essa semana quando a Presidente Dilma tomou a iniciativa de junto com as distribuidoras de Energia elétrica de todo o Brasil fazer um acordo para diminuir em cerca de 20% o valor da Conta de Luz em todo o país, diminuindo os impostos cobrados na conta de todos os domicílios, comércio e indústrias. A maioria das empresas aceitaram o acordo apresentado pelo Planalto, mas como os Tucanos já miram em 2014 d eolho nas Eleições Presidenciais com o seu virtual candidato Aécio Neves que criticou esse desconto nas contas de Luz, os 3 Governadores Tucanos dos Estados de São Paulo (GERALDO ALCKMIN), de Minas Gerais (ANTONIO ANASTASIA) e do Paraná (BETO RICHA) através de suas empresas Estaduais geradoras e distribuidoras de Energia a CESP, CEMIG E COPEL respectivamente resolveram não aceitar o acordo e boicotaram o desconto da Conta de Luz, prejudicando assim todos os brasileiros que vivem nesses 3 Estados.
Por causa de uma briga política de olho no Planalto em 2014, os tucanos usam de mesquinharia e egoísmo para atrapalhar a vida da Presidente Dilma e prejudicar a economia e o bolso de todos brasileiros.
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