terça-feira, 13 de agosto de 2013

CARREIRA DE ESTADO PARA PROFESSORES, JÁ.

Imagens da Web Após 5 anos de aprovada pelo Congresso a Lei 11.738 que fixa condições mínimas aos professores de Escolas públicas não é cumprida em 12 das 27 Capitais. Uma delas não paga o piso salarial (Macapá) de R$ 1.567,00 que está abaixo da renda média nacional que é de R$ 1.793,00 segundo o IBGE. As outras 11 capitais não concedem jornada extraclasse mínima: Belém, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Salvador, São Paulo e Vitória. Para ser professor no país é obrigatório Diploma de nível superior, enquanto outros profissionais do mesmo nível ganham em média R$ 4.135,00/mês, o professor trabalhando 40 hs semanais fica com o piso de 1.567,00.Isso desestimula o professor que falta muito às aulas por motivos diversos, inclusive saúde. No Estado e na Capital paulista o professor falta em média 30 dias por ano, sem contar as greves que são constantes, além de muitas aulas vagas por falta de titulares. A solução a médio e longo prazo seria a federalização do salário de professor e tornar a profissão uma Carreira de Estado, com dedicação exclusiva e única ao ensino público, com salário digno, treinamento, reciclagem e estímulo à carreira de professor. Isso já acontece com servidores da Polícia Federal, Receita, INSS e Judiciário.Hoje o professor para sobreviver leciona em 2 e até 3 escolas e fica inviável se locomover nas grandes cidades devido ao trânsito e a distância entre as mesmas, aí nem sobra tempo para preparar as aulas e corrigir provas e trabalhos. Como muitos Estados e Municípios teriam problemas de caixa para pagar os salários, a União complementaria a diferença para um novo piso nacional a ser criado para a classe de professores. O piso salarial representou um grande avanço para a educação brasileira, ainda no Governo Lula, mas precisamos ir mais longe,pois o ensino ainda está aquém do desejado.

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