quarta-feira, 21 de maio de 2014
Crise no Sindicalismo Brasileiro.
Google imagens.
Em junho próximo fará um ano do início dos protestos em todo o Brasil que teve começo devido ao aumento nas tarifas de ônibus. Em todas as passeatas não houve um líder ou liderança de nenhum "Guru" ou mentor intelectual dos movimentos. Parece que o grande líder foram as redes sociais através do Facebook e do Twitter onde as pessoas marcavam encontros e horários para se reunirem e sairem emk protestos. Não havia bandeira nem ideologia de Partidos Políticos, Sindicatos ou outras entidades de classes. Contanto que pela falta de liderança o movimento foi ficando violento, perdendo seu foco e sem o apoio popular foi esvaziando e perdendo o sentido para continuar.
Passado o momento espontâneo das manifestações, começou a surgir no Brasil as greves locais e pontuais sem o apoio formal do Sindicato representante das categorias. Foi o caso dos Garis do RJ que deflagrou greve com o apoio de dissidentes da categoria e conseguiram negociar benefícios. Na Bahia houve a greve da Polícia Militar com a base da PM dividida em quem queria a greve e quem preferia não parar. O mesmo aconteceu no RJ com os Rodoviários que sem apoio do Sindicato fez greve no transporte coletivo da cidade. O mesmo está acontecendo em SP com um grupo dissidente do Sindicato dos Motoristas e cobradores de ônibus que fizeram uma paralisação dia 20 e 21 de maio mesmo depois do Sindicato da categoria já ter fechado um acordo com a Prefeitura e sindicato patronal. O pior que não aparecem os líderes desses movimentos que dividem categorias profissionais, como será feito a negociação e com quem? Porque o representante legal de cada categoria é o Sindicato e não grupos dissidentes.
Parece que tem alguém por trás incitando e organizando esses "rachas" e protestos pelo país afora. Como é ano de eleição e Copa do Mundo muitas pessoas querem ver o circo "pegar fogo" e bagunçar a vida da Presidente Dilma e sua reeleição e assim prejudicar toda a sociedade e fazer com que Dilma pague o ônus sozinha.
O Sindicato dos motoristas de SP é filiado à Força Sindical do Deputado Paulinho da Força que apoia Aécio Neves do PSDB que esteve no palanque da Força no promeiro de maio. Apenas para lembrar.
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