quinta-feira, 25 de maio de 2017

Governador e Prefeito de SP usam Polícia para expulsar moradores de rua do centro da Cidade.

Google imagens. Sem a presença de Assistentes Sociais, Psicólogos, Psiquiatras, Enfermeiras, Médicos, Ambulâncias, SAMU, Pastoral e Comissão de Direitos Humanos, o Governador e o Prefeito de São Paulo, ambos do PSDB, invadiram a região Central de São Paulo, conhecida como Cracolândia, com cerca de 900 homens da Polícia Militar, Civil e da GCM, com várias viaturas, cavalaria, ROCAM, Tropa de Choque e armamento pesado para expulsar os moradores e usuários de drogas que vivem naquela região. A polícia chegou disparando bombas, spray de pimenta e balas de borracha contra todos os moradores. Essa ação conjunta entre Estado e Prefeitura é típica de Governo Tirano e fascista, que deseja fazer uma faxina étnica contra determinado grupo, através de uma ação higienista. Essa atitude arbitrária dos Ditadores do PSDB aconteceu na manhã fria e gelada do dia 21 de maio, e o Prefeito Caviar não respeitou a Virada Cultural que acontecia em toda a cidade naquele momento e mostrou sua truculência para o Brasil e para o mundo. Ali o tirano mostrava suas garras. Na segunda-feira, o Prefeito João Doria, sem mandado judicial, e sem desapropriar os imóveis, "invadiu" prédios e casas da região e mandou efetuar a demolição com pessoas ainda dentro das moradias, várias pessoas ficaram feridas. Essa é a maneira dos tucanos resolverem os Problemas Sociais: na base da pancada e da força policial. Há quem diga que essa Operação orquestrada entre Geraldo Alckmin e João Doria, serviu apenas para desviar o foco dos dois, sobre o convidado que eles levaram a semana passada para Nova York para participar de um evento deles, o Deputado Rocha Loures, o homem que recebeu a MALA com R$ 500 mil da JBS para Michel Temer. Alckmin está envolvido em várias denúncias de corrupção nas obras do Metrô e Trens, no Rodoanel, na Merenda Escolar e delatado na Odebrecht e na Lava Jato, onde tem o apelido de "Santo". O truculento João Doria, deu entrevista na terça-feira, que nada o faria voltar atrás em sua decisão de "acabar com a Cracolândia e demolir os prédios da região..." , parece que alguém do Judiciário ouviu a frase desafiadora do Prefeito tirano e foi PROIBIDO a demolição e desapropriação de prédios até segunda ordem. O Prefeito Caviar, que não ofereceu atendimento de saúde e nem tratamento para viciados em drogas e nem abrigo para as pessoas "despejadas das ruas", pois os poucos que foram para os abrigos, por falta de camas e espaços, dormiram no chão frio, ou voltaram para as ruas e hoje a Cracolândia que o Dória falou que acabou, se espalhou pela região Central e se transformou em várias mini-Cracolândias. Ele não resolveu um problema localizado, mas criou outros de difícil controle. O caso já foi denunciado ao Ministério Público e à OEA, o Prefeito e o Governador responderão pelos seus atos de tirania, violência e desrespeito ao direito de ir vir das pessoas, assim como danos morais e materiais. Várias entidades de Assistência às pessoas em situação de rua e carentes, emitiram uma nota de REPÚDIO aos dois "comandantes do ataque" , Alckmin e Dória. A nota foi assinada por: Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Movimento Nacional de Direitos Humanos, Federação Nacional dos Psicólogos, entre outras. Mais uma vez Dória mostra a que veio, através de seus atos: Trata-se de indisfarçável projeto higienista, destinado a beneficiar o mercado imobiliário e atingir apenas uma população predominantemente pobre e preta, marginalizada pela ausência dos aparelhos sociais do Estado.

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