quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O ABUSO DE AUTORIDADE E A ARBITRARIEDADE.

Imagens da Internet. A sanha golpista da extrema-direita capitaneada pela mídia/judiciário está à todo vapor para acelerar a condenação do ex-Presidente Lula no TRF-4 de Porto Alegre. Para isso, seus algozes estão trabalhando 24 horas por dia para o "julgamento e condenação" sair até meados do primeiro semestre de 2018. A celeridade para condenar Lula é impressionante. Enquanto muitos processos hibernam por anos e até décadas nas gavetas do judiciário brasileiro e até mesmo no STF, sem que ninguém tome uma providência para julgá-lo ou arquiva-lo, se for o caso, o do ex-Presidente, virou "celebridade" e os desembargadores já deram entrevistas à imprensa amiga e emitiram sua opinião fora dos autos (como sempre fazem, quando é contra alguém do PT) e deixaram transparecer que condenarão Lula (para deixá-lo fora de 2018 e completarem o GOLPE). Pois bem, Sérgio Moro que tem o sonho e o desejo de entrar para a história como o homem que prendeu um ex-Presidente do Brasil, parece que "amarelou" e não teve coragem suficiente para prender Lula, após condená-lo há 9 anos de prisão. Sabem por que Moro não prendeu Lula? Porque ele não têm uma prova sequer de algum crime cometido pelo ex-Presidente. Se Moro tivesse provas, ele mesmo teria encarcerado Lula como seu troféu maior e não ter encaminhado o caso para o TRF-4. O que há de sobra na Lava Jato, no Ministério Público e na Polícia Federal, é o abuso de autoridade e arbitrariedade nas conduções coercitivas sem necessidades, nas prisões e nas invasões em órgãos públicos, como as Universidades Federais de Minas Gerais e Santa Catarina, que foram invadidas pela PF (lembrando os tempos da Ditadura Militar) com aparato bélico e truculência conduzindo Reitores e Diretores como se fossem terroristas do Estado Islâmico. Puro show pirotécnico e desnecessário numa Democracia. Há também a intromissão de um poder sobre o outro, como membros da Lava Jato fazendo declarações de como o Congresso deveria votar certos temas polêmicos, ou como o STF deveria julgar tal processo ou Lei constitucional. O procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol é um ativista político e vira e mexe emite ideias de como as Leis deveriam ser aplicadas. Nessa semana em São Paulo, num evento de uma revista/panfleto da direita, Moro dirigiu à palavra ao Presidente ilegítimo Temer pedindo para ele usar seu "poder" e seu "prestígio" para interferir no "julgamento" que o STF fará sobre o fim da prisão em segunda instância e também se dirigindo à Meireles pediu que esse não reduzisse o Orçamento da PF. Imagina uns homens desses com o poder de criar Leis e aplicá-las como eles querem. Seria o fim da Democracia e do Estado de Direito no Brasil. Seria o fim de todos nós. Moro só esqueceu de falar do abuso de autoridade deles, de seus altos salários acima do teto, do auxílio-moradia, das mordomias, das diárias milionárias, etc etc. O estranho é que o único órgão que poderia resolver todas essas coisas erradas no país atual, se cala. O STF está mais preocupado em soltar por 3 vezes o "compadre" Barata ou livrar a irmã de Aécio Neves da prisão domiciliar e da incômoda tornozeleira eletrônica da socialite Andréa Neves.

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