segunda-feira, 10 de setembro de 2018

A DISSEMINAÇÃO DO ÓDIO E DA INTOLERÂNCIA COMEÇOU EM 2014.

Imagem da internet. A narrativa do ódio, da intolerância, do racismo e do preconceito, teve seu início após a derrota do candidato Aécio Neves do PSDB para Dilma Rousseff logo após o TSE ter anunciado o resultado final da eleição/2014 e Aécio ter feito aquele discurso raivoso e prometendo obstruir todas as votações do Congresso para prejudicar o travar o governo Dilma e consequentemente o país. Não aceitando a derrota, Aécio, junto com o PSDB/DEM entraram com ação no TSE pedindo a recontagem dos votos , o que foi feito pelo TSE e não foram encontrados erros ou fraudes na votação. Não satisfeitos, criaram a CPI da Petrobras para investigar suposto envolvimento da Presidente Dilma e daí para frente a Imprensa liderada pela GLOBO/VEJA/FOLHA/ESTADÃO/LAVAJATO, com as bênçãos do STF, com tudo, começaram a disseminar as Fakes News do ódio e da intolerância, demonizando o governo Dilma e o PT e toda a esquerda e assim germinava o GOLPE DO IMPEACHMENT. O resto da história já é de conhecimento de todos. O Instituto LULA, a Caravana LULA no Sul do país, o Acampamento pró-Lula em Curitiba, todos eles sofreram atentados à bala e a Imprensa Golpista e a direita fascista comemoraram e falaram que foi uma farsa e acusaram o próprio PT de ser o culpado pelos atentados. Os candidatos Alckmin, João Doria, Bolsonaro, Álvaro Dias e outros, se manifestaram culpando o PT e inocentando os autores dos atentados à Democracia. Não vimos à época do ocorrido nenhuma instituição, como o STF, PGR, STJ, MP se manifestar ou emitir alguma nota criticando os ataques ao PT e seu candidato LULA. Foi silêncio geral. Inclusive o acampamento de Curitiba foi alvo de vários atentados de violência por parte da direita fascista ensandecida. Um suposto Delegado da PF foi apontado como o homem que quebrou os parelhos de som do acampamento pró-Lula e até hoje não há uma resposta ou punição por parte da PF ou MP contra esse policial. O ódio, o preconceito, a intolerância e o racismo difundido à exaustão nas redes sociais por parte da extrema direita e seus sectários e alimentado por um candidato sem qualquer compromisso com a Democracia, a Constituição e o Estado de Direito que em suas entrevistas e comícios prega “metralhar todos os petistas do Acre”, que “O quilombola e o negro não serve nem para procriar”, “A mulher tem que ganhar menos, pois engravida” , em 2015 ele desejou que a então Presidente Dilma saísse do governo “enfartada ou com um câncer”, promete botar o Exército nas ruas para fuzilar todos os suspeitos (para ele, pobres, negros, e favelados) e ainda promete armar toda a população. Um país como o Brasil, onde em 2017 foram assassinados quase 64 mil pessoas, imagina com a liberação de armas, esse número poderá chegar a 300 mil/ano de mortos pela violência. Só lunáticos, fanáticos e pessoas com tendência violenta apoiam essas ideias nazifascistas . Quem planta ódio, intolerância, e violência, jamais irá colher flores. Muitas pessoas da direita sem qualquer princípio ético, moral ou religioso, comemoraram e aplaudiram nas redes sociais quando Dona Marisa esteve doente (até médicos vazaram exames dela e publicaram ofensas nas redes), muitos fascistas pediram a morte de Lula e Dilma quando os mesmos foram acometidos de linfoma e fizeram tratamento no Hospital Sírio Libanês. Muitos deles foram para a porta do Hospital exibindo cartazes e mandando os dois procurarem o SUS. Hoje o ídolo dessa gente está no famoso Hospital Albert Einstein e com certeza não tem ninguém da “esquerda” lá querendo sua morte ou pedindo que ele procure o SUS. A diferença entre o “cidadão do bem” da esquerda , e o “cidadão de bem” da direita extremista, é que a esquerda não deseja e não prega a violência e nem a morte de ninguém, mesmo que seja contra aquele que prega o extermínio de milhares e que promete resolver todos os problemas do país na base da bala, como se isso aqui fosse o Velho Oeste americano e ele fosse o lendário Billy The Kid, ou Django. Qualquer ato de violência, contra quem quer que seja, deve ser repudiado, inclusive o atentado de Juiz de Fora.

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