ISRAEL QUER ANEXAR GAZA E EXPULSAR PALESTINOS PARA O SINAI.

Imagens da Internet. Quem tem sentimentos, empatia, instinto civilizatório e humanismo, não consegue dormir bem e anda mais triste, ansioso e deprimido, com tantas mortes de crianças e inocentes na Faixa de Gaza, causadas pela força desproporcional do exército israelense, contra estilingues e pedras do povo palestino. Tanques, aviões, navios sitiaram a Faixa de Gaza e bombas destroem casas, prédios, escolas, hospitais, campos de refugiados, igrejas e até escritórios da ONU, que já perderam mais de 70 funcionários pelos ataques hediondos de Israel. As forças israelenses estão destruindo ruas e bairros inteiros causando uma carnificina que já vitimaram mais de 3 mil crianças e deixaram outras 8 mil feridas. Fico imaginando a dor, o medo, o desespero daquelas crianças vendo bombas caindo sobre suas casas e suas cabeças diariamente e ainda tendo que conviver com corte de água, luz, internet e alimentos, por iniciativa de Israel com apoio dos EUA e seu império do mal. É muita dor, é muito sofrimento, é muito desespero para um povo que teve seu território invadido e roubado desde 1948, onde 750 mil palestinos tiveram seu território e suas casas tomados por Israel e tiveram que se refugiar em Gaza, no Campo de Refugiados de Jabalia, que está sendo destruído e dizimado com bombardeios. Essa invasão das terras Palestinas começou muito antes, pelos hebreus (antigos judeus), através de seu patriarca Abraão, que partiu de UR na Mesopotâmia (Suméria) para invadir Canaã (Palestina), a Terra Prometida. O massacre intenso e cruel de Israel em Gaza e Jabalia, campo de refugiados palestinos, é equivalente a matar uma favela inteira para prender um bandido. Originalmente ocupada pelo Egito, Gaza foi tomada e ocupada por Israel na Guerra dos seis dias, em 1967 (assim como o Monte Sinai do Egito, e as Colinas de Golã, na Síria). A Faixa de Gaza foi devolvida aos palestinos num acordo político em 2005, mas sempre esteve sob vigilância e isolamento israelense 24 horas por dia. Desde então, as restrições impostas por Israel e Egito à população de Gaza ficaram ainda mais duras. Os bloqueios criaram dificuldades, por exemplo, de abastecimento de produtos básicos, como remédios, gás e comida para a população ou de energia. Quem mora ali tem uma vida de limitações permanente. Jabalia nasceu como um lugar para receber famílias que foram expulsas e removidas de suas terras e casas que ficavam em território palestino que passaram a pertencer a Israel através de anexações pela força bélica. Em 1948, o Estado de Israel foi criado pela sua decisão unilateral e houve uma primeira guerra com os países vizinhos. De acordo com o jornal “New York Times”, cerca de 750 mil palestinos tiveram que deixar suas casas à força e sob ameaças de Israel, por causa dessa guerra, e se estabeleceram na Faixa de Gaza e Jabalia. O que está por trás dessa guerra desigual, sangrenta, genocida, com extermínio do povo palestino e limpeza étnica entre Israel x Hamas, é que tudo indica que Israel quer expulsar os Palestinos para o Deserto do Sinai, no Egito, (conversas entre o governo do Egito e Israel já estão adiantadas) e anexar o território da Faixa de Gaza à Israel e numa segunda etapa, fazer o mesmo com a Cisjordânia, expulsando o povo palestino para a Jordânia e ocupando e anexando suas terras, como declarou o comando do Ministério de Inteligência de Israel, em matéria publicada no G1 da Globo, dia 01.11.23. Israel está fazendo ao povo palestino, aquilo que Hitler fez com eles, na II Guerra Mundial. Eliminar um povo, para que outro viva, não se justifica. Cabe muito bem dois países no mesmo local, dividido proporcionalmente, como era em 1967. Com a palavra a ONU, que virou fantoche nas mãos de americanos, ingleses e franceses.