domingo, 10 de dezembro de 2023

EXTERMÍNIO, CARNIFICINA, MASSACRE. O QUE RESTARÁ DE GAZA?

Imagens da Internet. Falácias e narrativas do exército e do governo extremista de Netanyahu e parte da imprensa parcial ocidental, denunciaram crimes do Hamas que não houve e nem comprovado até hoje por organismos isentos internacionais. Se há crimes bárbaros, são os do exército do Bibi Nazi que está cometendo genocídio, extermínio e aniquilação do povo palestino, inclusive de milhares de crianças e mulheres. Num verdadeiro holocausto cometido por Israel contra os palestinos. A carnificina que estamos vendo em Gaza, praticada por Israel, retrata bem a guerra “santa religiosa” que há por trás do genocídio do povo Palestino e tudo em nome de "Deus” e que dura várias gerações. Veja o avanço de Israel sobre o território palestino desde 1947 até a data de hoje. Praticamente 90% do território palestino foi tomado por Israel e seu sionismo expansionista. A ONU de forma parcial e irresponsável demarcou parte do território palestino e autorizou que os judeus construíssem os seus assentamentos em terras alheias e invadidas por eles. O que Israel está fazendo em Gaza é uma carnificina, um extermínio de um povo, sem chance de sair vivo da zona de guerra, de fugir, de se salvar. Os palestinos estão cercados por todos os lados pelo exército de Israel, inclusive a fronteira com o Egito e pelo Mar também. O que está acontecendo é um genocídio. Europa e EUA fecham os olhos e tampam os ouvidos, enquanto milhares de crianças e suas mães estão sendo massacradas. Me refiro ao Bibi Nazi e seu exército sanguinário e não ao povo judeu, que em sua maioria é contra essas medidas drásticas e violentas. O que o mundo está vendo ao vivo é o massacre do povo palestino, é uma limpeza étnica. Encurralados e cercados por terra e mar, pelo exército israelense e até na fronteira com o Egito, sem opções para fugir, a Faixa de Gaza está sendo devastada e só restará escombros e corpos inertes sobre o solo, que talvez se transformará em sepultura para os palestinos. Gaza é a maior prisão a céu aberto do mundo, mais de dois milhões de pessoas, só entram ou saem de lá com autorização do governo de Israel, sempre foi assim. O território da Palestina foi invadido desde sempre, mas se intensificou a partir de 1948. Colonos judeus foram sendo instalados em territórios palestinos e na Cisjordânia que continua ocupada por colonos e pelo exército de Israel. No conselho de segurança da ONU nessa semana, o voto monocrático dos EUA, carniceiros do mundo, VETOU o cessar fogo em Gaza. Os EUA e parte da Europa têm as mãos sujas de sangue pelos milhares de crianças e mulheres assassinadas em Gaza. Parece que o ser humano (quem participa do massacre e quem o apoia) perdeu seu lado humanitário, seu lado de sentimento, de compaixão, de empatia com a dor do outro. Quem defende esse tipo de extermínio, já deixou de ser humano faz tempo e com certeza não é uma pessoa que acredita em Deus e nem segue seus preceitos de paz, amor e fraternidade. Todos nós condenamos os ataques covardes do Hamas contra pessoas inocentes, civis e o sequestro dos mesmos, mas também não podemos normalizar ou justificar esse massacre desproporcional e fora do eixo que o governo de Israel vem praticando. Gaza está destruída de norte a Sul e o povo palestino recebendo ordens para fugir do Norte para o Sul e depois do Sul para o Norte. Não há saída, não há chance, está tudo cercado. Israel quer expulsar os palestinos de Gaza para o Egito e após anexar a Faixa de Gaza ao seu território. Isso é crime de guerra e inaceitável. O mundo tem que reagir a isso. Quando me refiro ao povo palestino, não estou falando do grupo Hamas. Quando falo do exército e do governo de Israel de Netanyahu, não estou me referindo ao povo judeu. Ontem o governo de Bibi Nazi não autorizou a saída de familiares palestinos brasileiros, e não deixou que os mesmos fossem resgatados pelo governo brasileiro e viessem juntos no avião do governo do Brasil. Essa é sem dúvida a "guerra" em que se matou mais crianças no mundo, talvez atrás apenas da II Guerra Mundial. Se o mundo não acordar e a ONU não criar um Estado Palestino, esse conflito pode se expandir e se estender por todo o Oriente Médio e países vizinhos poderão entrar na luta e essa região virar um rio de sangue e mortes e surgir daí a III Guerra Mundial. Para o acordo de paz prosperar, Jerusalém deve ser declarada “Território Neutro”, transformada em Cidade Estado e ser administrada pela ONU. Só assim virá a paz verdadeira e duradoura, sem terrorismo, sem atentados e sem invasões de ambas as partes.

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