A gente nasce, cresce, estuda e faz amigos (as), só que um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, da namorada, do bate papo no barzinho da esquina, das descobertas da inocência na adolescência, dos sonhos que tivemos e não realizamos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da frustração, da angústia, das vésperas de finais de semana, das festas de finais
de ano. Enfim do companheirismo vivido e da cumplicidade que toda boa amizade deve ter. Mas o tempo passa, ele não espera. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, pela mudança de cidade ou trabalho, cada um segue sua vida, seu destino, sua procura, sua meta.
Talvez continuaremos a nos encontrar, quem sabe nos e-mails trocados, no bate papo do MSN...podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens, saber daquela antiga namorada que lá ficou, se casou, etc. Passarão dias, meses, anos...até esse contato tornar-se cada vez mais difícil e raro.
Vamos nos perder no tempo...e na falta dele. Quando a saudade apertar, e o coração sentir saudades, pegaremos aquelas velhas fotografias e então os olhos ficarão marejados de saudades de nossos amigos. E isso vai doer tanto...vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...de ouvir as mesmas músicas, de reunir o grupo novamente e entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida. . . e nos perderemos no tempo mais uma vez, pois o tempo não para, não espera e nunca envelhece.
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixe que a vida passe em branco e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... pois é na dificuldade que nascem os grandes heróis e as grandes soluções.
Como dizia Vinicius de Moraes: " Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos."
Obs: autor desconhecido, adaptado por mim.
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