Um verdadeiro aparato para uma guerra está sendo usado na reintegração de posse de um terreno na cidade de São José dos Campos, distante 97 Km da Capital de São Paulo, cerca de 2.000 policiais foram destacados para "a guerra" contra moradores da comunidade PINHEIRINHO que ali estão instalados desde 2004 numa área pertencente à massa falida da empresa SELECTA S/A do especulador libanês NAJI NAHAS, que é acusada de dever cerca de R$ 10 milhões em IPTU para a Prefeitura de São José. Com uma truculência e violência nunca visto antes contra a bandidagem que assola o Estado de São Paulo, os PMs usaram balas de borracha, e bombas de "efeito moral" contra mulheres, crianças, idosos e trabalhadores em geral, mostrando um verdadeiro despreparo da Polícia com uso excessivo de força e arrogância, nunca antes visto, nem mesmo na época da DITADURA MILITAR.
Se não bastasse a violência e a incompetência da PM, a própria JUSTIÇA também não se entende, pois a ordem de reintegração foi emitida por uma Juiza Estadual e depois foi concedida uma Liminar na Justiça Federal impedindo a reintegração e depois essa mesma liminar foi cassada por outro Juiz Federal. Deveria existir na LEI DE REINTEGRAÇÃO a obrigatoriedade do JUIZ (a) visitar o local invadido antes de emitir a ordem de desocupação da área, para ver de perto a situação dos moradores, onde existem várias crianças, idosos doentes, mulheres, desempregados, etc ou será que alguém mora em FAVELA porque acha bonito e divertido?. Antes dos Magistrados, que ficam sentados em confortáveis poltronas e ar condicionado tomarem essas decisões, seria necessário que eles levantassem a bunda das cadeiras e vissem in loco como vivem muitos dos brasileiros, em situação de penúria. Quanto à Polícia Tucana, é assim que ela trata trabalhadores, estudantes e dependentes da Cracolândia. Ao invés de serem tratados como bandidos, que não os são, deveriam ser tratados sim como caso SOCIAL, com mais empregos, mais Saúde, mais Educação, mais Moradia e mais oportunidade e cidadania e respuito pelo PODER PÚBLICO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário