quinta-feira, 3 de outubro de 2024

A VIOLÊNCIA E O CRIME ORGANIZADO NA POLÍTICA.

Imagens e montagens da Internet. Falta menos de uma semana para a eleição de prefeitos e vereadores de todas as cidades brasileiras, que chegam a quase 6 mil municípios, onde votarão cerca de 156 milhões de eleitores para eleger cerca de 460 mil candidaturas para prefeitos e vereadores em todo o Brasil. Essa eleição está sendo uma das mais violentas e cheia de ódio, mentiras, agressões, fake news, ameaças, cadeiradas, cabeçadas, socos na cara e até mortes. Segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral, da UniRio, no Brasil já foram registrados quase 500 casos de violência contra políticos e candidatos em todo o país só nesse ano de 2024. Os ataques diretos a candidatos foram 173 e os casos de homicídios já chegam a quase 20 casos. Esses índices têm crescido sem controle das autoridades e da justiça eleitoral desde o início do ano. No primeiro trimestre desse ano tivemos 68 casos de agressão a candidatos, no segundo trimestre, foram contabilizados 155 casos e no terceiro trimestre (até dia 16/09/24) foram contabilizados 232 casos de violência contra candidatos a vereadores e prefeitos em todo o país. No mapa da violência, os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideram em números de agressões aos postulantes aos cargos eletivos. De longe, essa eleição já está sendo mais violenta do que os pleitos de 2020 e 2022 e pode ser superada pela próxima eleição para o cargo de Presidente da República, em 2026, se nada for feito pela justiça eleitoral para coibir ações violentas e a infiltração do crime organizado dentro dos partidos políticos e até lançando, apoiando e financiando candidaturas de milicianos disfarçados de políticos, que na verdade estão se candidatando para criar e mudar Leis que os beneficie em seus vários crimes que cometem e continuarão a cometer se não forem parados a tempo pelas instituições de Estado e representantes da lei e da ordem pública. As milícias eleitorais do crime organizado e das facções criminosas estão se infiltrando em várias cidades do país, lançando candidatos e ameaçando outros concorrentes e opositores, dando tiros, assassinando, e fazendo com que muitos candidatos desistam do pleito e renunciem à candidatura desse ano. Esse triste quadro vergonhoso em nossa política desnuda o quanto a extrema-direita fascista vem se engajando e “trabalhando” para transformar a política brasileira em um terreno fértil para o ódio, violência, intolerância e hostil para a população vulnerável e pobre desse país. A extrema-direita quer causar terror, medo e desencorajar o povo a ir votar e participar das eleições. O primeiro passo do crime organizado seria impedir os comícios em ruas, praças e comunidades e passeatas populares. O fascismo bolsonarento, que teve seu representante, o Bozo, derrotado na eleição presidencial em 2022, continua vivo e gerando filhotes por todos os lados, e o mais perigoso que surgiu é o Pablo Lamaçal, candidato da extrema-direita à prefeitura de São Paulo. Os extremistas jogam todas suas fichas nessas eleições municipais de olho nas eleições de 2026 para governadores, deputados, senadores e Presidente da República. A situação é grave e requer novas Leis mais duras contra as violências e investigações sérias para impedir que criminosos sejam candidatos nas próximas eleições, como está acontecendo agora, com candidatos procurados pela justiça e com mandado de prisão que estão se candidatando. A violência dessa eleição revela que nossa DEMOCRACIA ainda corre um grande perigo e nossas instituições e autoridades estão sendo ameaçados diariamente pelos extremistas criminosos. A sociedade civil precisa se unir, e juntar forças e através dos votos e da Lei derrotar o fascismo nas ruas e nas urnas. Esse é o momento de unirmos forças para juntos salvarmos a democracia brasileira, em defesa de uma sociedade mais justa, mais fraterna e solidária, com paz e harmonia entre as pessoas. Deixe o ódio para quem tem. O crime organizado já está infiltrado em praticamente todas as instituições de Estado da União, Estados e Municípios. Há várias denúncias e suspeitas de parlamentares envolvidos com as facções criminosas em várias Assembleias Estaduais, Câmaras de Vereadores das cidades brasileiras, Câmara de Deputados Federais, no Senado, nas polícias, nas forças armadas, no judiciário, no empresariado, na mídia, no mercado financeiro, no tráfico de drogas, armas, e roubo de cargas. Há suspeitas de envolvimento no crime organizado de prefeitos, de alguns governadores de Estado, de muitos candidatos atuais ao cargo de vereador e prefeito e até recai suspeitas de envolvimento de alguns ex-presidentes envolvidos com milícias. Hoje, a Polícia Federal fez uma operação contra políticos envolvidos com facções criminosas no Estado do Amazonas, na cidade de Parintins, a PF prendeu 3 secretários de estado e 2 oficiais e comandantes da Polícia Militar, por supostas ligações com partidos políticos e o crime organizado com ameaças a eleitores e compra de votos, para candidatos ligados ao atual governador do AM, Wilson Lima, do União Brasil. Essa é mais uma prova de que os partidos de direita e extrema-direita estão cada vez mais ligados ao crime organizado no Brasil.

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