quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CAMPANHA 2010 - A SUCESSÃO.

Brasilia

Já começa a se desenhar o mapa da sucessão do Presidente Lula e das alianças que virão por aí nas eleições de 2010. Aécio Neves não aceita ser vice de José Serra, prefere sair como candidato ao Senado por Minas Gerais, como ainda é jovem, pode aguardar alguns anos para ser candidato à Presidência (só que para isso não pode ficar sem mandato e nem fora da mídia, porque pode ser esquecido pelo povo).
Nessa semana o PMDB encostou o PT e o Presidente Lula na parede e quer a vaga de vice Presidente na chapa de Dilma Rousseff, resta saber quem será o candidato do PMDB, pois apesar de ser o maior partido do Congresso, não apresenta bons nomes para a vaga de vice. Pode ser o Deputado Federal Michel Temer ou a Governadora do Maranhão Roseana Sarney, mas duas mulheres na chapa não sei se o povo vai ver com bons olhos. Se a aliança sair com o PMDB cairá por terra uma chapa formada por Ciro Gomes x Dilma. Restaria ao Ciro ser candidato pelo seu partido PSB, ou então o PT costurar uma aliança com PMDB, PSB, PDT e PC do B e lançar candidatura única e ganhar o pleito no primeiro turno.
José Serra, que no momento aparece em primeiro lugar nas pesquisas de opinião como o candidato preferido, sonhava com o Senador Pernambucano Jarbas Vasconcelos como seu vice, mas agora não dá mais. Serra poderá ter como vice uma mulher, poderá ser alguma Senadora do DEM.
Como o Presidente Lula teve um desempenho muito bom na escolha do Rio de Janeiro como sede para as Olimpíadas de 2016 e da Copa de Mundo de 2010, ele deverá saber fazer uma aliança muito forte para as eleições de 2010, inclusive nos Estados.

Um comentário:

Unknown disse...

Não acredito nisto meu amigo. Aécio só tem a chance de ser presidente agora. Lula tem o esquema montado. Elege Dilma sua sucessora e volta em 2014 para mais dois mandatos. Assim, Aécio só teria chance em 2022. Senado é alternativa, mas o PSDB precisa entender que Aécio é o único que pode quebrar o discurso plebiscitário do governo e colocar a eleição presidencial num nível de debate mais elevado do que simplesmente discutir se Lula foi ou não melhor do que FHC. O país precisa pensar no futuro.