Será que é válida a tese de que nenhum político consegue transferir votos para outro candidato apoiado por ele? veremos então o que aconteceu nas eleições de 2006 para Presidente entre Lula e Geraldo Alckmin, onde o então Governador de Minas Gerais Aécio Neves que tinha um alto índice de aprovação em sua administração não conseguiu transferir seus votos em Minas para seu candidato tucano Alckmin. Recentemente no Chile tivemos eleição para Presidente daquele país e a Presidenta Michelle Bachelet que detinha mais de 80% de aprovação popular não conseguiu eleger seu sucessor Eduardo Frei (apesar que ela não se empenhou na campanha dele). Agora na Colômbia tivemos eleição para Presidente e no primeiro turno ganhou o candidato do atual Presidente Alvaro Uribe que tem mais de 70% de aprovação de seu Governo e que tudo indica ganhará também o segundo turno.
No Brasil, o Presidente Lula que tem uma aprovação popular de mais de 80% parece que vai conseguir transferir seus votos e seu prestígio para sua candidata Dilma Roussef que em algumas pesquisas já ultrapassou seu principal rival o tucano José Serra e olha que no início ela era desconhecida do grande público e estava bem atrás de Serra, mas quando teve sua imagem ligada ao Presidente Lula teve sua candidatura alavancada com sucesso. Ao contrário de Aécio Neves que deixou o Governo de MG com alto índice de aprovação, não conseguirá mais uma vez transferir seus votos para seu candidato José Serra (mas muitos falam que no fundo o Aécio torce mesmo é por uma vitória de Dilma) pois ele ficou magoado com a pressão de Serra para que ele desistisse de ser candidato a Presidente e fosse para a convenção do PSDB para decidir quem seria o candidato tucano ao Planalto.
Se Lula conseguir eleger Dilma Roussef, a tese estará aprovada de que um bom administrador consegue sim transferir votos e seu prestígio ao seu candidato.
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