Um problema antigo que preocupa toda a sociedade brasileira e diretamente atinge todas as famílias e os lares do Brasil. A gravidez precoce de crianças e adolescentes que vai dos 10 as 19 anos de idade e que sem planejamento, sem maturidade, sem experiência, as meninas terminam perdendo sua infância, sua adolescência, seu tempo de lazer e estudos. Os meninos e namorados geralmente quando ficam sabendo que sua namorada está grávida "somem" do mapa. Se acovardam, se amedrontam e são poucos os que assumem o filho ou ficam com a namorada na hora mais difícil para ela. Daí surge a degradação da família: filhos criados sem pais presentes, mãe sem receber pensão alimentícia, crianças sendo criadas pelos avós, crianças abandonadas, jogadas no lixo, sem escola, sem cuidados, sem educação, etc,etc, etc...
E tudo isso não é por falta de informação, pois a mídia está aí divulgando exemplos diários em suas novelas, filmes, propagandas, campanhas, etc. Várias ONGs trabalham nessa área da informação e orientação. Nas grandes e médias cidades em qualquer posto de Saúde se encontra gratuitamente preservativos e contraceptivos, além de informação sobre sexo seguro, DST, etc. Será que a falha está na própria família que conversa pouco com seus filhos sobre sexo e gravidez??
Em São Paulo, nos últimos 11 anos caiu cerca de 37,3% o número de adolescentes grávidas na faixa de 10 a 19 anos de idade, conforme pesquisa divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde. Em 1998 foram 148.018 casos de gravidez precoce e em 2009 foram 92.812 casos. Caiu bastante , mas ainda é preocupante. Na faixa etária de 15 a 19 anos, a redução foi de 37,8%. Na faixa de 10 a 14 anos a queda foi de 19,7% com 4.528 casos em 1998 e 3.636 em 2009. Vamos torcer para que esse número tenha caido em todo o país, pois só assim não encontraremos mais crianças abandonas pelas ruas das cidades e nem em cestos de lixo.
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