quinta-feira, 27 de junho de 2024

ASSANGE ESTÁ LIVRE. A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO VERDADEIRA TAMBÉM.

Imagens e montagens da Internet. Após quase 14 anos de solidão, fuga, asilo em embaixada, prisão e vários pedidos de extradição para ser julgado e condenado nos EUA por crime de espionagem, chegou ao fim o martírio e o sofrimento do jornalista australiano Julian Assange, dono do portal de notícias WikiLeaks, que denuncia crimes de espionagem e de guerra do governo americano contra outros países. Como aconteceu com os 3 últimos Presidentes franceses que foram espionados pelo governo americano, que espionaram também a Rússia, a China e até o governo brasileiro de Dilma Roussef foi grampeado, espionado e gravado pelo governo americano pelo interesse que os EUA tinham na descoberta de nosso Pré-sal. O portal WikiLeaks também denunciou vários crimes de guerra cometidos pelas forças americanas no Afeganistão, Síria e Iraque, onde os soldados americanos assassinaram centenas de civis desarmados e indefesos, sem direito à defesa ou a fuga. Um helicóptero bombardeou automóveis com civis e jornalistas de propósito para que eles não publicassem reportagens mostrando a crueldade e crimes de guerra do exército americano. Com as divulgações dos crimes de espionagem contra os EUA, Assange se tornou um inimigo declarado dos EUA e para a maior parte do mundo ele se tornou um ídolo e um símbolo da resistência na luta por acesso à informação. Assange tem em seu histórico um acesso aos arquivos secretos do Ministério da Defesa americano, quando ele ainda era jovem. Foi descoberto, processado, mas se declarou culpado e foi liberado pela justiça. Era um hacker que gostava de desafios e para isso usava de sua inteligência acima da média, mesmo não tendo se formado em curso universitário, embora tenha frequentado várias universidades. Em 2006 ele funda o site de denúncias WikiLeaks e se torna o hacker mais famoso do mundo a publicar segredos secretos e criminosos de governos do mundo todo, inclusive do governo dos EUA, que à época era Barack Obama. Em 2010 o WikiLeaks soltou a primeira bomba contra o governo de Obama e publicou um vídeo onde soldados americanos no Iraque mataram a tiros de dentro de um helicóptero vários civis e dois jornalistas da agência de notícias Reuters. O governo americano descobriu que tinha uma militar do serviço de inteligência que repassava material e denúncias ao site de Assange que os publicava, ela foi descoberta e condenada a 35 anos de prisão por traição à Pátria. Obama não conseguiu prender Assange, mas num acordo suspeito com a Suécia, pediu ao governo daquele país que acusasse Assange de crime de estupro. Assange com medo de ser preso por um crime que ele não cometeu, fugiu para Londres, onde pediu asilo na embaixada do Equador, onde permaneceu por 6 longos anos sendo ameaçado de ser extraditado para os EUA ou Suécia, onde seria julgado e condenado pelos seus supostos crimes de espionagem e estupro, nessa ordem. O crime de estupro nunca foi comprovado pela Suécia. Em 2015, ainda na embaixada equatoriana, Assange confirmou que todas as denúncias contra as atrocidades do exército americano em países invadidos por eles, eram verdadeiras. O jornalista americano Edward Snowden, ratificou todas as denúncias de espionagem feitas por Assange contra o governo americano mundo afora, inclusive a que espionou o governo brasileiro de Dilma. Snowden fugiu dos EUA para a Rússia para não ser condenado à prisão por traição à pátria e espionagem contra os Estado americano. Em 2016 o portal de Assange publicou uma bomba contra o partido democrata do presidente Obama e da então candidata ao governo americano, Hillary Clinton, onde expôs e-mails entre os democratas que combinavam uma invasão e intervenção americana na Libia de Muammar Al-Gaddafi. Essas denúncias ajudaram a eleger o republicano fascista Donald Trump nos EUA. Em 2019 o presidente do Equador, após, pressões dos EUA, Reino Unido e Suécia resolveu dar um ultimato para Julian Assange desocupar a embaixada, pois ele estava causando danos e constrangimento diplomático ao país sul-americano. Assange foi expulso e preso pela polícia britânica. Os EUA tentaram por várias vezes a extradição dele para responder pelo crime de vazamento de documentos sigilosos, mas a justiça inglesa sempre pedia mais documentos e razões para atender ao pedido do governo americano, prolongando a prisão do acusado por 5 longos anos. Assange casou dentro da prisão com sua advogada. Nessa semana teve um desfecho final e secretamente Assange fez um acordo com o governo americano, reconhecendo a sua culpa e sendo solto e voando livre para sua terra natal, a Austrália, onde se encontra nesse momento. Hoje Julian Assange está livre, o direito de expressão e da informação verdadeira também ganharam mais liberdade. Viva a DEMOCRACIA, que só ela, somente ela, pode tornar esses episódios possíveis, com final feliz. .

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