quarta-feira, 25 de setembro de 2024

DE ONDE VEM TANTO ÓDIO DA EXTREMA-DIREITA?

Imagens e montagens da Internet. Charge de Aroeira. Partido histórico e tido como oposição ao regime ditatorial no Brasil (1964/1985), o MDB que era presidido pelo democrático Dr. Ulisses Guimarães e tinha em seus quadros nomes históricos na luta contra a ditadura militar, como Teotônio Vilela, Miguel Arraes, Pedro Simon, Waldir Pires, Franco Montoro, Mário Covas, Roberto Requião, etc. Foi um partido importante na luta pela democratização do país. Com a volta da democracia e a proliferação de partidos políticos no Brasil, o MDB foi rachado e muitos nomes da política nacional abandonaram o partido e fundaram o PSDB, com Fernando Henrique e a trupe de São Paulo e mais Aécio Neves de Minas Gerais e Tasso Jereissati do Ceará. Pois bem, passado a euforia da redemocratização do país, vieram as divergências entre aqueles que lutavam por uma mesma bandeira e uma mesma ideia e plataforma de governo e reivindicações populares. Na eleição de 2010, quando o candidato tucano, José Serra, foi derrotado pela candidata Dilma Roussef do PT, ele, Serra, deu entrevista não querendo aceitar a derrota nas urnas e anunciava ali uma oposição radical ao governo de Dilma, também tinha início ataques de xenofobia, mentiras e violência nas mídias, imprensa e internet. MDB e PSDB, que até então eram tidos como partidos de ESQUERDA e de oposição aos governos militares e de direita, começaram a traçar um caminho oposto em direção ao conservadorismo e indo para a direita. Na eleição de 2014, para presidente do Brasil, o candidato derrotado do PSDB, Aécio Neves, não aceitou a vitória de Dilma Roussef que tinha sido reeleita e partiu para os ataques contra o resultado da eleição e das urnas eletrônicas e seu partido entrou com uma ação pedindo a recontagem dos votos. O pedido foi atendido pelo TSE e nada foi comprovado sobre fraudes nos votos. Aécio, num ataque de ódio, violência e truculência fez um discurso raivoso ameaçando travar todas as pautas do novo governo Dilma no congresso. O resultado de tudo isso o Brasil e o mundo já conhecem, e desse resultado surgiu o pior para o país, que foi o bolsonarismo, o fascismo, as fake News, as armas, a intolerância e o ódio gratuito. Com Aécio e João Dória no comando do PSDB, eles conseguiram praticamente aniquilar o partido tucano e o levou para a extrema-direita fascista e golpista, se aliando ao bolsonarismo na luta antidemocrática e golpista. O mesmo aconteceu com o MDB, sob a liderança de Michel Temer, (que foi preso duas vezes por corrupção) e levou o MDB a se alinhar e andar de braços dados com o bolsonarismo, o milicianismo e a horda de loucos fanáticos armados e vomitando ameaças, ódio, intolerância e violência contra a DEMOCRACIA e suas instituições, além de fazerem ameaças às autoridades nas redes sociais e mídias eletrônicas. Essas plataformas do armamento e do ódio chegaram aos debates políticos nas campanhas eleitorais pelo Brasil a dentro. Na última campanha presidencial de 2022, entre a polarização da esquerda x extrema-direita, (LULA x Bozo), houve vários episódios de violência próximo ao pleito do segundo turno, como o caso do bolsonarista e ex-deputado Roberto Jefferson, que recebeu a Polícia Federal a granadas e tiros de fuzis na porta de sua casa quando a PF estava cumprindo uma ordem de prisão emitido pela justiça. Outro episódio violento com cenas do velho oeste americano, foi a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli, correndo com uma arma em punho tentando assassinar um homem negro nas ruas do centro novo de São Paulo, próximo ao segundo turno da eleição. Outros episódios lamentáveis de violência e morte foram cometidos por bolsonaristas, como o caso do agente penal que assassinou um membro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, em pleno aniversário num buffet, apenas pelo motivo do assassino cruel e frio não gostou da decoração do aniversário. Esse ódio, essa violência, essas agressões, as ameaças, que além de verbais e virtuais, passaram a ser físicas, como aconteceram nos debates dos candidatos à Prefeitura de São Paulo e protagonizados por candidatos bolsonarentos da extrema-direita. A primeira agressão física ocorreu com uma cadeirada desferida pelo candidato Datena contra o candidato bolsonarista, Pablo Lamaçal, que instigou e provocou todos os outros concorrentes para um confronto. No último debate de segunda-feira, no podcast Flow, outra vez a baixaria ditou os discursos radicais entre os dois representantes da ala bolsonarista extremista, Pablo Lamaçal x Ricardo Nunes, e num episódio triste, vergonhoso, covarde, traiçoeiro, assessores de ambos entraram em luta campal e um assessor de Lamaçal atingiu com um soco o rosto do marqueteiro de Ricardo Nunes, que por pouco o soco do agressor quase atinge o rosto de uma jornalista. Esse é o exemplo de comportamento que os candidatos da extrema direita bolsonarenta está dando a seus eleitores e seguidores. Ódio, violência, agressão e fascismo. Não falha nunca.O bolsonarismo tem apenas uma plataforma política de governo: o ódio, a agressão, a violência. Vimos isso no último debate de ontem, no PODCAST FLOW, na baixaria e briga corporal entre as equipes dos dois candidatos bolsonaristas, Pablo Lamaçal x Ricardo Nunes. Esses dois candidatos representam o bolsonarismo na eleição de São Paulo. O Pablo Lamaçal, é o reflexo e o supra-sumo da política do bolsonarismo extremado da arrogância, das ameaças, da violência, das mentiras, da intolerância, das agressões verbais e físicas. O circo do terror, um show de horrores, onde o debate de ideias e debate público, foi sucumbido à violência e negação da política. Bolsonaro foi derrotado em 2022, mas deixou um legado de destruição em nossa sociedade, deixou um rastro de ódio, de desconstrução das instituições de Estado e de autoridades constituídas pela Constituição Federal. A bandeira do bolsonarismo sempre foi: O ódio, a violência, a intolerância acima de tudo e golpismo e fascismo acima de todos. A ideologia deles nunca foi pela Pátria, família e Deus. Nunca foi. Pablo Lamaçal é fruto do fascismo e foi gestado e gerado no útero do fascismo bolsonarista, assim como o candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que no dia 7 de setembro subiu num trio elétrico, junto com o Bozo e o governador de São Paulo para defenderem o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e a anistia para os terroristas golpistas do 08/01. Nunes chegou a dizer que esses golpistas eram inocentes. Numa outra data Tarcísio chegou a dizer que se Lamaçal fosse para o segundo turno com Boulos, ele apoiaria o Lamaçal para que Boulos e a esquerda não chegasse ao poder na cidade de São Paulo. Nessa terça-feira, após o episódio da agressão ao marqueteiro do Nunes (que também é investigado por ter participado do GOLPE do 08/01), o governador Tarcísio publicou nota atacando a violência do Lamaçal e sua equipe de campanha. Pablo Lamaçal respondeu chamando o governador de goiabinha (que é verde por fora e vermelho por dentro, ou seja, um comunista). A pergunta é: cadê a justiça eleitoral do TRE e TSE, que não se manifestam e nem cassam a candidatura dessas ´pessoas violentas e agressivas que campeiam por todas as partes e cidades do país???

2 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente cada tentativa de debate tá se tornando um verdadeiro circo dos horrores. Os eleitores querem saber das propostas, planos de governo,.... E mais uma vez o Marcal escancarar em rede nacional seu verdadeiro caráter!

Anônimo disse...

Comentário mentiroso, parcial e cheio de mentiras. Porque só deu ênfase a "violência " da direita e não deu uma linha sobre as ações terroristas da Dilma, a facada no Bolsonaro e a caldeirada no Pablo Marçal? Então se está disposto a contar a história conte os dois lados. .As faze-lo teria que justificar os motivos e aí as narrativas construídas caem as máscaras da hipocrisia. Realmente quem acredita nesta narrativa está sendo envenenado pela esquerda. Se fossem está "maravilha " o larápios não seria Tão desprezado que nem na rua pode sair.