sábado, 7 de novembro de 2009
A DOR DE UMA MÃE.
- Seu filho vai nascer, mas pode não viver!
A maior dor do mundo é quando uma mãe perde seu filho, seja em qual circunstância for.
A dor da perda é intransferível pois uma pessoa não ocupa o lugar de outra e um filho não substitue o outro. A mãe pode ter 10 filhos, mas cada um é especial, é único, cada um tem seu espaço no coração materno.
Desde o início da gravidez foi detectado que MIGUEL HENRIQUE sofria de CARDIOPATIA CONGÊNITA e poderia não sobreviver após o parto mesmo que fizesse várias cirurgias, como já estava programado. Mas, para a mãe e a família sempre há a esperança do MILAGRE DIVINO, dos exames estarem com o diagnóstico errado, do médico não estar certo, etc. Mas a mãe passou por vários médicos, várias clínicas, repetiu muitos exames na esperança de receber notícias melhores sobre seu filho, que a doença teria regredido etc. mas infelizmente o resultado era o mesmo: Cardiopatia da Câmara esquerda. E aí vem o veredicto, ele não sobreviverá. MIGUEL HENRIQUE estava condenado à morte sem ter direito à defesa, sem ter direito a apelar a nenhum Tribunal. Um buraco se abre sob os pés da mãe, o mundo gira, a cabeça vai a mil... a mãe gerou e carregou seu filho no ventre por 9 meses, se dedicou, se sacrificou, viveu de esperanças, fez planos, preparou o enxoval, o quarto...e tudo se foi.
Miguel Henrique viveu por apenas 14 horas. Lhe foi negado o direito de ver a LUZ, lhe foi negado o direito Sagrado de VIVER. E aí vem as pessoas amigas e diz: DEUS sabe o que faz... alivia mas não conforta e nem explica o porquê... MIGUEL HENRIQUE apenas veio, voou para o CÉU e virou um anjinho...
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